domingo, 20 de março de 2011

E a parte que te toca, nao me cabe tocar, ver, ou curar. Não me cabe nem cuidar ou perguntar como andas. Desculpe desapontamentos, dúvidas e decepções. Ando com olhos de ressaca; Vou-me agora, achando que vou tarde demais. Quem vai saber?

terça-feira, 15 de março de 2011

E QUE CONTINUA.

Nunca mais tinha escrito como antigamente, é certo que não tentara, mas embora não tentara, a gente sabe, no fundo, bem no fundo a gente sabe o que muda na gente. Não entendo. Mentira entendo sim. Sempre que passamos por aventuras descabidas, sedes insáciaveis e que depois de um tempo acaba, porque a gente sempre sabe quando realmente acaba, no inicio voce briga, luta, contudo se convence ou se conforma de que, ainda que o romance seja lindo sentado nessa cama olhando os pássaros lá fora. Meus olhos de resseca já não brilham como antes. Depois de tantos naufrágios e mortes em beiras de praia, o que fica é tão mais verdadeiro e essêncial, tão mais simples, ameno, água de ondas mansinhas, uma vida bossa nova, que faz tão parte de mim do que dos outros. Sem meios sorrisos ou brilhos falsos, entende? E que continua, apesar de tudo ou depois de tudo, continua. É isso.

terça-feira, 1 de março de 2011

O QUE PASSOU, FICOU.

Já dizia Caio Fernando Abreu : “desistir, ainda que não pareça, foi meu grande gesto de coragem.” Desistir por quê ? Repito. Por que desistir de quem te faz sorrir? ( Natália?) Porque desistir de quem faz seus olhos brilharem todas as manhãs, tardes ou noites... Que faz suas pernas tremerem seu coração bater rápido, ou simplesmente desistir do desejo, do tesão... Enfim, porque desistir de quem se ama, de quem se gosta, de quem se cuida?
A resposta mais contundente e forte é: desistir por não aguentar mais sofrer. Será? Procuro definições, não encontro.
Dizem que a vida tem dessas coisas: mistério, descoberta, ódio, amor, alegria, sorriso. Pois bem, como o poeta de sirinpimpim diz: “Não desiste não. É assim mesmo, o ponto arrematado aqui só será contado lá na frente. Faz sofrer? E daí? O caminho mais difícil é o que tem tesouro no final, é preciso pular obstáculos, derramar algumas trilhas de lágrimas, e até mesmo, brigar na vida pela vida, brigar não por qualquer coisa, ou pessoa: é pelo seu amor, por quem se gosta mesmo, de verdade, ou só um pouquinho de verdade, não importa. O simples ato de gostar, merece aplausos. Não complique as coisas, nós temos uma péssima mania, medonha, feia, de embaralhar todas as cartas quando elas já estão prontas, daí, arruma-las novamente, pode sim, ser um gesto de suicídio, tarde demais. Por isso vá! Siga! Não olhe para trás, o que passou, ficou. E o que será, será. Cadê meu moleque e minha moleca que acreditam em amor? Em viver? Não se preocupe, lá na frente tudo se explica.
Matheus Paulo Melgaço.