domingo, 24 de julho de 2011

FALTA ALGUÉM NA FESTA.

E eu, às vezes me pergunto se já parei para pensar: Cara, eu sinto falta dela.
Sinto falta do que fomos, e não precisou sermos muita coisa, não sei se pode ser chamado de relacionamento o que tivemos, não chegamos a ser um casal. Mas sei que tivemos um encontro, uma ligação estranha, sutilezas e asperezas subentendidas, momentos ímpares. Tenho muito medo de confessar a mim mesmo que, sinto falta dela, porque sei que, por mais que eu queira, não volta. Os momentos não voltam, as respirações ofegantes não voltam, ela sobretudo, não volta. E fica esse vazio que ninguém preenche. Essa sensação de que por mais que eu esteja feliz, sempre vai faltar alguém na festa.
E por não querer confessar que, cara, sinto a falta dela, escrevo. A procura de mim e dela. Da gente. Do que fomos um dia, e quem sabe assim, numa tentativa desesperada de te ter de volta, a última. Eu consiga. De novo, novamente, outra vez.

sábado, 23 de julho de 2011

 "Você mudou muito", disse ela sentada ao lado dele olhando para frente, mexendo com as mãos.
 "É que as coisas mudam, os sentimentos mudam, a gente tem que se adequar a isso, não é uma escolha", disse ele.
 "Você me prometeu que não iria mudar, e que não importava se continuássemos nosso relacionamento ou não".
 "Não iria, mas desde quando a gente terminou minha necessidade de ti só aumenta. Amor, eu te amo mais do que os versos podem dizer, mas eu não posso viver de passado. Não posso fingir que nada aconteceu".

E assim foi ele, levantou-se do banco com a certeza de que faria o possível para nunca mais revela, e que embora sua vontade fosse outra, não era hora de lutar contra o destino. Era o momento de ceder, e esperar. Nenhuma dor é para sempre, assim com nenhum amor dura o infinito.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

FELICIDADE COMPLETA.

Ah, mais quando a pessoa ama,  não importa se são do mesmo sexo ou não. O amor, meu caro, não vê isso. Só nos pobres mortais e com a péssima mania de achar que tem de ser tudo igual vemos. O amor se importa com o amar, o físico não é nada, e isso basta.
E quando amamos, amamos o cheiro do outro, o jeito que ele sorri, ou a forma doce que ela ajeita o cabelo atrás da orelha. Ama-se o jeito em que ele te olha e você já sente-se protegida, ou a forma em que ela fala eu te amo toda noite no telefone. Nao importa se o outro tem uma blusa de cem reais, ou vinte ( não vamos ser hipócritas, isso pode até contar, mas não é amor). Não importa se ela é feia para os outros, sentimentos não batem a porta, eles simplesmente entram, "e ela, ah ela, ela é linda pra mim" dizia ele.

Quando se ama, você não ama a classe social nem o status da pessoa. Ama-se e pronto. Ama-se e basta. Não importa se ela é tricolor e ele flamenguista ou se ela gosta de romance e ele de aventura. Ama-se pelo sossego ou tormento que a outra pessoa provoca. Ama-se a maturidade ou a criancice do outro. A graça disso tudo está em não procurar, querida. Você encontra. Tu se envolverás com milhares de homens, tentarás achar a felicidade completa em cada um deles, uns você até pensará ser a pessoa certa. Mais calma, não se angustie procurando. Ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos.

Todos nós temos quem nos completar, e talvez a felicidade completa você só encontre no outro, porque só o outro tem a chave, de nossos corações.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A VIDA TÁ AI !

É preciso aceita-lá como ela é. Com todos os seus erros e acertos, verdades e mentiras, com todas aquelas ilusões que a vida nos mostra só para nós pensarmos que ela não é tão ruim assim. Nós temos de aprender que nem tudo na senhora vida, é felicidade. Nós não aceitamos sentimentos ruins, o estereótipo de felicidade 24 horas não existe! É preciso respeitar veementemente a dor, a tristeza, a solidão, e claro vive-los, porque isso é viver. Viver não é só sorrir... O que adianta sorrir se você está triste? Faz parte do pacote chamado vida, como faz parte também, você amar uma pessoa sem ao menos saber o real significado dessa palavra. Sabemos o que representa. Faz parte da vida ter amigos, perder pessoas queridas, chorar muitas vezes. Cê tá entendendo? Eu quero te ver feliz, amor. Não importa se é comigo ou com o artista de Hollywood, não importa se é aqui ou em Madagascar, eu quero te ver feliz, sobretudo quero ensinar o pouco que eu sei.
"Porque?" perguntou ela, digerindo cada palavra que ele dizia.
"É que as pessoas fazem loucuras... Quando amam".
É isso.
PS - e como dizia Cazuza: Ou você aceita a vida, ou é infeliz. É uma questão de opnião.

terça-feira, 19 de julho de 2011

DOR, SOLIDÃO E AMOR.

Você que está começando a ler meu texto agora deve estar pensando... Po, hoje dia do amigo o cara vai falar da amizade, a importância de ter um amigo hoje em dia. Pois é, não vai ser disso que eu irei falar ( a imprevisibilidade é um dom, não caia na mesmice. Dons foram feitos para serem usados).

Certa vez, conversando com um grupo de amigos, uma pergunta veio à tona. O que se faz quando se termina um relacionamento? Era certo que um deles tinha terminado e se sentia acabado, e eu não sabia o que falar, nunca passei por isso. Nós, seres humanos, em matéria de relacionamentos não sabemos nada! Temos medo de cair de cabeça no desconhecido, e quando caímos de cabeça num relacionamento e saímos feridos. Ai nós batemos de frente com três palavras, na seguinte ordem: dor, solidão e amor.

Dor porque a perda de uma pessoa é irreparável. Tudo faz você lembra-lo... Textos, músicas, novelas, você anda na rua querendo encontra-lá, em cada esquina, em cada olhar.

Depois vem a solidão que é justamente o medo de entrar de novo num relacionamento, medo de amar! Medo de passar por toda aquela dor de novo. Prefere ficar sozinha, tudo, nessa hora, parece tão mais verdadeiro e bonito. Você sai com amigos, familiares... E acredite, amadurece-se muito. Depois de toda dor, qualquer que seja, logo em seguida vem-se um amadurecimento enorme.

E é desse amadurecimento, que um dia qualquer, você olha uma pessoa e diz " quero pra mim". E de alguma forma você sente reciprocidade, e então, você sabe. Ninguém precisa dizer, você sabe. Estou amando novamente.

Matheus Paulo Melgaço

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ONDE ESTÁ A CAIXA PRETA ?

Ao longo do tempo, pessoas escrevem sobre o amor, sobre o que é amar. Amar é uma subversão.

Mais que um verbo , é um encontro. Desejo? Entrega? Conforto? Prazer? Quem saberá ?

Amor é o que nos faz no meio de uma multidão num dia de sol no Alzirão, destacar alguém que em pouco tempo se torna especial para o nosso bem-estar, e vice-versa. É ter uma intimidade milagrosa a ponto de se conhecerem por meio de sorrisos discretos. É se saber ser sem se depender. É abrir-se tão intimamente a ponto do outro conhecer o que nem mesmo nós conhecemos, em nós. E nunca conheceremos, porque a chave do cofre só o amor de nossas vidas tem.


E amar se parece com um voo de avião, sem saber para onde vai. Explico!

Primeiro entramos no avião como entramos num relacionamento, logo ele decola e temos o primeiro êxtase, o primeiro frio na barriga. Esse eu posso dizer que são os primeiros meses de um relacionamento.

Logo vem a estabilização, ou seja , a rotina. É claro que existem turbulências no meio da viagem, normal.

Daí, o avião começa a dar pane... Desespero , solidão, arrependimento, tristeza. Esse é o pior momento. E de repente sem nenhum aviso prévio, BUM! Ele cai. Encontra-se destroços para todos os lados, corações despedaçados. E quem errou? Onde está a caixa preta do avião? Não existem explicações. Acabou. Assim é a vida.

ESCREVER É UMA NECESSIDADE

Depois de tanto tempo sem escrever no blog, volto aqui e me bato de frente com uma pergunta. Porque escrever?
Embora eu tenho ficado meses sem escrever aqui, escrever é igual a andar de bicicleta. Isso mesmo... não esquecemos.
Escrever para mim é uma necessidade. É contar histórias para quem gosta de ouvi-las, é criar personagens, fatos, contos. É criticar a sociedade, não é impor,e sim expor estereótipos. Escrever é dividir, é aproximar. E por isso gosto tanto dessa palavra: POESIA. Porque ela nos permite uma aproximação, um encontro. Numa sociedade como essa em que cada vez mais nos "distanciamos" das pessoas e suas experiências. A poesia proporciona um encontro, um laço. Entre o poeta e o leitor.
Por isso acho a escrita tão importante. Tão essencial em nossas vidas.