quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

"O problema é que eu te amo!".

Eu tinha e tenho motivos reais, palpáveis e óbvios para te amar. Você é bonito, tem um quê de comercial de cuecas e um charme de comercial de perfume. Seu sorriso abre milhões de caminhos para a tal felicidade plena. Sabe conversar e tratar bem uma mulher. É carinhoso e romântico ao ponto. Inteligente. Abre a porta to carro e é bom de cama. Tem a péssima mania de dizer coisas que mexem comigo, coisas essas que ninguém mais diz. 
Eu tenho milhares de motivos para te amar e te querer na minha cama por uma relação amorosa inesquecível. Mas, porque, e isso eu me pergunto todos os dias. Porque fui gostar logo do que vem de dentro e te querer pelo resto da vida?

 “O problema é que eu te amo!” Cássia Eller. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Simples e terno.

Você deve estar se perguntando: “quem é o idiota que manda carta em pleno século XXI?”. Pois bem, sou eu o idiota. E aposto que você pensará “tinha que ser”. Resolvi mandar-te está carta ao invés de e-mail porque a carta é escrita. E a escrita tem o costume, muitas vezes doloroso, de deixar marcas enquanto suas letras passam pelos olhos. Saiba que a intenção não é essa. É que a frase é meio bonita, e achei ótima pra começar o novo livro que estou escrevendo. Um romance, claro. Mas hoje, deixei o livro de lado e estou me dedicando, tão e somente, a você. A mandar-te está carta. Eu sei que você não esperava uma carta minha, sei também que você deve estar com saudade. Saiba que também estou, com muita! A propósito, estou na França. Aqui é ótimo para escrever. Estou numa cidadezinha pequena e muito simples, e neste exato momento estou num campo enorme olhando o pôr-do-sol e pensando em você. Lembro-me - e isso me faz dar boas gargalhadas - quando você me disse que ao invés de  ter me conquistado pela boca, eu te conquistei pela escrita. Aquela tarde foi ótima, e hoje, fazem exatos cinco meses desse nosso “último encontro”, se é possível ser chamado assim. Mas o fato, que o que vem na cabeça é que, entre tudo que você poderia ser pra mim, você escolheu ser o amor da minha vida. Assim, meio simples e terno. Talvez seja o tipo de coisa que só aconteça uma vez na vida, e a gente, de alguma forma, não pode deixar isso passar. Porque se deixarmos, nem eu nem você, seremos completos.  Não sei ao certo o momento dessa escolha (de querer a outra pessoa pelo resto da vida) se é que teve realmente, um momento isolado. Penso que essas coisas, meio mágicas de amor, acontecem gradativamente, sabe. Um passo de cada vez. E quando nos damos conta... Você está se imaginando em Paris com a outra pessoa (risos).
Porque de tantas outras opções na estante. Você escolheu ser o amor da minha vida. Assim, meio simples e terno. E quer saber de uma coisa... acho que “escolhi” ser o seu. Assim, meio simples e terno.