sábado, 26 de fevereiro de 2011

EU PRECISO DE VOCÊ, INFELIZMENTE.

Ela: O que você está fazendo aqui ?
Ele: O mesmo que você.
Ela: Como assim?
Ele: , estou aqui lutando pela mesma coisa que você.
Ela: Lutando pelo o que ?
Ele: Por um lugar no mundo, por uma vida melhor, mas principalmente, lutando pelo seu amor.
Ela: Mas...
Ele: Eu sempre tive, a minha vida toda, tudo o que eu queria, nunca conquistei nada pelo meu suor, pelas próprias lágrimas ou sorrisos, nunca soube o que era dor e, sempre que eu fazia algo de errado, as pessoas falavam: “ Ah, é o Fernando!”. Normal. E por isso que agora estou aqui, por que, não sei que cargas d’agua, a vida me trouxe até aqui, até você. E por eu estar aqui, eu quero lutar por isso. Por favor, não deixe isso passar, virar cinzas.
Ela: Mas isso não pode dar certo, nós dois não podemos dar certo, e nos culparmos a vida toda por uma precipitação sua e consequentemente minha também, eu posso te fazer sofrer, você pode me fazer sofrer, e além disso, você vai precisar cuidar de mim, você sabia?
Ele: Tudo mundo precisa. Eu não quero eu, não quero você. Eu quero nós, aqui, agora, hoje. Isto.
( E eles se abraçaram, e esse gesto, de alguma forma, marcaria de vez suas vidas).
Ele: Quando eu era criança, eu sempre sonhei com altos cargos, ser um grande homem, mas aprendi que não importa quem você é, de onde veio, e pra onde vai. Não importa o que está vestindo, não importa seu passado. Às vezes a vida toma destinos inesperados, e é engraçado, você passa a vida toda conhecendo milhares de pessoas, mas nenhuma te toca realmente. Até um dia que, você conhece uma, e que muda completamente sua vida.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

EI !

Você, é você mesmo, que vejo todo dia, você que lê meus textos e está lendo esse agora.
Você ainda é a pessoa que eu vejo passando num corredor triste e vazio, e me levando embora, você que é responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza. Por fim, deixo bem claro, eu não preciso de você nem pra andar e nem pra ser feliz, mas, meu Deus, como seria bom andar e ser feliz ao seu lado.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

PODE VIR MAIS COISA.

O homem tem uma forte influência sobre tudo que domina, ou seja, o homem tem uma forte manipulação sobre o mundo. Sendo assim, tudo que acontece no planeta terra quer queira, quer não queira. Seja bom ou ruim : a culpa é do ser humano. Vemos constantemente em rádios, jornais, revistas, telejornais, catástrofes, enchentes, a temperatura média da Terra aumentando, degelos que ocorrem em todo mundo, sobretudo no Oceano Ártico, efeito estufa, chuvas ácidas, desmatamento, lixo, perda da biodiversidade, enfim, o mundo está se esgotando aos poucos, e se não fizermos nada enquanto há tempo, quando virarmos as costas e vermos o estrago que fizemos, onde, simplesmente moramos, e tiramos tudo o que precisamos de forma irresponsável... Será tarde demais. Há pouco tempo vimos, no Rio de Janeiro, a chuva em sua pior forma: o da destruição. O homem, construiu suas casas em morros íngremes, fez desses morros suas moradias fixas. Muitos sem aval da prefeitura que, por sua vez, não avisou do perigo, ou avisaram e nada adiantou. O homem, como em toda a sua história, subestimou a natureza, o clima. E o que ocorreu? Pessoas pagaram pela desobediência, pela falta de conscientização, pagaram da pior forma: a natureza lhes tirou a vida. E pagarão, até que a população reveja seus conceitos, e veja que essa política de desrespeito ao planeta, só levará ao nosso fim, e o dele.
Segundo o relatório "State of the World", do Worldwatch Institute, “dentro de no máximo uma geração países como Mauritânia, Etiópia e Haiti estarão praticamente sem vegetação por causa da busca de lenha para cozinhar". Precisamos ver o que estamos cometendo. O que aconteceu na região Serrana, não é nada em vista do que pode vir.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

DE LONGE.

Me convenci de que, entrar no budismo e, virar budista, seria, irrevogavelmente, a melhor forma de te esquecer, aliás, seu casamento foi lindo viu? Quando a vi saindo do carro, lembrei que sempre depois de nossas transas, deitávamos na cama, e imaginávamos, imaginávamos, felicidade sem compromisso, amor sem compromisso, que, no entanto, nos compromissava todo dia. Difícil ?
Não o amor nosso. Enfim, lá no budismo, o monge me perguntou, o porquê do budismo, não soube responder detalhadamente o porquê disso ou daquilo que ele insistia em me perguntar, sempre me olhando nos olhos, e que, talvez, por mais que disfarçasse, sabia que o motivo era você. Passamos a maior parte do tempo meditando, mas quando não conseguimos, ficamos dispersos e tal... Jogamos carta. Para esquecer o resto e meditar.
Não consigo fazer outra coisa se não jogar carta. Você ainda vive em mim, e o monge está começando a perceber algo errado em mim. Jogo carta o dia todo. Não sei até onde vai o budismo, talvez desista no meio do caminho e volte a olha-lá de longe, dói ? De longe.
Mas acho que de agora em diante, será sempre assim.

Matheus Paulo Melgaço.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O QUE TE DIZER ?

Às vezes fico pensando e pensando, o que te dizer, é, isso mesmo, o que dizer depois de tudo? E me pergunto de novo.
O que te dizer... Que te amo? Que te esperei um belo dia desses numa rodoviária, e que pareceu, que te esperei por toda uma vida. O ônibus não chegou. O seu ônibus não chegou, pessoas vinham e iam, e cadê você? Direi também que, por esperança, fui ao aeroporto, e lá, sentei, vi aviões rasgando o céu azul, tudo muito lindo, mas cadê você pra deixar lindo, além do céu, a minha vida... Cadê você pra rasgar meu coração de um pequeno e mínimo momento de felicidade que seja.
E o que dizer quando parece que tudo está dito, escrito, transcrito, rabiscado, enfim. , dizer que te acredito, que consegues, apesar de tudo ou depois de tudo, mexer, é, isso, mexer aqui dentro - dentro de mim.

Matheus Paulo Melgaço

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SOL E LUA.

Sinto sua falta. Não sei se já te falei isso, ou se não falei, não importa. Sinto sua falta agora, hoje, e sempre para ser mais exato. Nesse tempo todo: senti a sua falta.
Havia um processo de re-cicatrização de machucados, e para ser sincero, você estava nesse pacote, não sei ao certo o que dizer, nem sei se é preciso ser dito. Mas essa tal re-cicatrização não deu certo, e estou sentado aqui de novo me perguntando o porque.

É engraçado falar sobre isso, mais nós dois juntos éramos tão bonitos, mais bonitos do que cada um no seu canto. E somos tão diferentes, acho que é por isso que dizem que os opostos se atraem. Diferentes como água e vinho, ou amor e tristeza, ou a melhor comparação pra mim, sol e a lua. Eu forte, impotente, sem medo. E você, acanhada e escondida, porém não sem brilho que, a cada noite, se intensifica comigo: o sol.
Pode parecer bonito falar de mim e de você, sol e lua, amor e tristeza. Poderia ser até mais bonito, mas você não esta aqui, e as coisas bonitas já não acontecem mais.
Matheus Paulo Melgaço

QUEM VAI SABER...

O amor é o inicio, meio e fim ou inicio, fim e meio. Não sei, aliás, quem vai saber... Seja como for, o amor encanta adultos, velhos, crianças, e encantam todos de tal forma que, quem dele provar, jamais se arrependerá. O amor é a primeira nota do violão, o primeiro passo pra felicidade, a primeira letra do poeta, é o olhar de dois amantes, é a perna bamba, borboletas na barriga, é o aconchego, é a paz interna, é a procura e a espera, é medo, solidão, angustia, é primeiro beijo, a primeira transa, tudo isso tem amor, e como tem amor! É a cura de todos os males, e quem dele provar, tomará um gole de felicidade, ah! Veja bem, não pretendo decifrar o amor aqui, até porque é muito mais gostoso usufrui, e acho que nenhum de nós pretende decifra-lo, porque é tolice, deixemos para filósofos e poetas, nós, simples mortas temos a ótima obrigação de amar, amar e amar. O amor é criança mimada, não está nem ai se você vai ou não sofrer, ele quer mesmo é amar e remar. Remar para um mundo onde: o amor, acha o amor. Por fim, o amor é um embaralhado de coisas que não sei ao certo, e quem vai saber... Pronto.
Matheus P. Melgaço