Como todos sabemos quem criou o futebol foram os ingleses, mas quem o tornou mundialmente conhecido fomos nós, brasileiros. Pelo fato de ter jogadores completos como: Pelé, Garrincha, Ronaldo, Ronaldinho, Zico entre outros... Contudo depois da copa da África vimos uma Seleção “retranqueira” com mais estrelas na defesa do que no ataque, acabamos parando nas quartas – de - finais. Dunga foi demitido, e veio o consenso de que a Seleção brasileira precisaria de uma renovação, ou seja, jogadores mais novos e mais ofensivos, queríamos ver aquele futebol bonito que ficou em 2002. E para comandar essa Seleção foi chamado Mano Menezes, um dos técnicos de mais evidência nos últimos anos no Brasil. Seu primeiro teste foi no dia 10 de Agosto de 2010, numa terça-feira, contra os Estados Unidos. Com uma Seleção irreverente. Relembramos o que todo brasileiro gostaria de ver: O futebol arte da Seleção. E o que fez essa volta do futebol arte que estava ofuscada pelo comandante (e não técnico) Dunga, foi à alegria de jogar futebol, sobretudo a habilidade voltada para o ataque. Vimos uma Seleção em que vestia a camisa. Vimos toque de bola. A camisa pesou? Nem um pouco. Neymar, Pato e companhia jogaram como gente grande. Vibramos com uma Seleção, em que o técnico não precisou dar socos na cadeira e chutar as garrafas d’água, vimos uma Seleção em que os volantes, sabiam sair para o jogo, em vez de pisotear (mesmo que sem querer) os adversários. Vimos meias criativos, com destaque para o Ganso, ele é o jogador clássico moderno. (vai vestir a camisa dez em 2014) . Sobretudo vimos o que mais consagrou o Brasil: O futebol arte. De alguns anos para cá o Brasil deixou de ser conhecido como o pais do futebol, para ser conhecido como: O pais dos craques de futebol. Não sabemos segurar nossos talentos do futebol aqui, e nem podemos. Nossos clubes têm dividas enormes, são empresas em eterna crise econômica, atrasos de salários, muita liberdade aos jogadores, enfim... Tudo isso é esquecido quando todos nós nos juntamos para vibrar e ver a Seleção. A maior e mais habilidosa do mundo, e que por pelo menos mais quatro anos, será a que tem mais estrela no peito. É chato ser brasileiro.
(Matheus P. Melgaço)
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