Ao longo do tempo, pessoas escrevem sobre o amor, sobre o que é amar. Amar é uma subversão.
Mais que um verbo , é um encontro. Desejo? Entrega? Conforto? Prazer? Quem saberá ?
Amor é o que nos faz no meio de uma multidão num dia de sol no Alzirão, destacar alguém que em pouco tempo se torna especial para o nosso bem-estar, e vice-versa. É ter uma intimidade milagrosa a ponto de se conhecerem por meio de sorrisos discretos. É se saber ser sem se depender. É abrir-se tão intimamente a ponto do outro conhecer o que nem mesmo nós conhecemos, em nós. E nunca conheceremos, porque a chave do cofre só o amor de nossas vidas tem.
E amar se parece com um voo de avião, sem saber para onde vai. Explico!
Primeiro entramos no avião como entramos num relacionamento, logo ele decola e temos o primeiro êxtase, o primeiro frio na barriga. Esse eu posso dizer que são os primeiros meses de um relacionamento.
Logo vem a estabilização, ou seja , a rotina. É claro que existem turbulências no meio da viagem, normal.
Daí, o avião começa a dar pane... Desespero , solidão, arrependimento, tristeza. Esse é o pior momento. E de repente sem nenhum aviso prévio, BUM! Ele cai. Encontra-se destroços para todos os lados, corações despedaçados. E quem errou? Onde está a caixa preta do avião? Não existem explicações. Acabou. Assim é a vida.
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