sábado, 3 de março de 2012

Os sábios e marujos.

Dizem os sábios que moram em montanhas onde não somos capazes de enxergar o topo, e os velhos marujos cujos seus navios foram naufragados e amores foram perdidos que, quando é pra ser, não existe tempo, medo, distância ou pedras no caminho.
E esses mesmos sábios, dizem que os amores mais ternos realizam-se cedo. Então a confiança e a cumplicidade nutrem-se e solidificam-se. E os velhos marujos, cujas barbas brancas demonstram sua vivência, falam que quando é pra ser; tem força suficiente para que aconteça. Não importa que seja aqui ou em Madagascar, amanhã ou só daqui a dez anos. Vai acontecer. Porque o que é de verdade na nossa vida, coisa ou pessoa, não volta, simplesmente não sai.
E todos eles (sábios e marujos) insistem em dizer que, embora a vida seja um tanto quanto dura, e aquilo que fere é o que cura. E que cada lágrima caída, no final, equivale a um sorriso dado. Viver é um sopro. E ninguém veio para assoprar sozinho.

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