sexta-feira, 23 de março de 2012

Retas e curvas

Hã? O quê? Mas o corpo não é uma peça importante no jogo da sedução? Do relacionamento? No jogo da vida?

Eu você, nós. Não precisamos desesperadamente ir para uma academia atrás de bumbuns redondos, abdomens “secos” e braços com músculos e mais músculos?
Mas quem irá se apaixonar por alguém cujo corpo não é escultural e desejado? E na praia?
Já sei! “Aquelas “pílulas falantes” que fazem” “mágicas” em nossos corpos... Ou, já ia me esquecendo... Salve as cirurgias plásticas! Ajeitar aqui, mexer ali...

Eca, plástico! Soa um tanto quanto falso... Não cirurgias plásticas não e nem “pílulas falantes”! Preservarei o que resta de verdadeiro em mim: o corpo. Já que hoje em dia, é orgulho falar: “Todinho meu!”. Mesmo que esse meu, não seja lá grandes coisas. Mas é meu!

Sabe, essa coisa de amor é difícil. Será que podemos ser felizes sozinhos? Sem ninguém que possamos chegar do trabalho e contar tudo. Rir até cansar e jantar vendo o jogo do Mengão?

Pensando bem, ter alguém do lado é tão bom. É o tipo da coisa que só quem provou sabe o gosto. Não adianta querer dizer como é ou o que sentimos. Assim como comer brigadeiro da panela, só quem sabe entende.

No entanto, se escolhermos a pessoa errada e tudo o que mais sonhamos virar o que menos desejamos? No fundo no fundo, a gente sente. Eu acho... Lá nos olhos dele ou dela. 

O importante mesmo é arriscar-se. Jogar-se no desconhecido... Ou ficar sentado esperando as coisas acontecerem, vendo a vida passar.
E assim foi ele pela rua coando as informações em que lhe eram despejado incessantemente. Escolhendo caminhos e fazendo suas escolhas, sejam elas boas ou não. Bonitas ou não. Éticas ou não, verdadeiras ou não. E lá ia ele virando para a esquerda... Ou não.  

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