terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SOL E LUA.

Sinto sua falta. Não sei se já te falei isso, ou se não falei, não importa. Sinto sua falta agora, hoje, e sempre para ser mais exato. Nesse tempo todo: senti a sua falta.
Havia um processo de re-cicatrização de machucados, e para ser sincero, você estava nesse pacote, não sei ao certo o que dizer, nem sei se é preciso ser dito. Mas essa tal re-cicatrização não deu certo, e estou sentado aqui de novo me perguntando o porque.

É engraçado falar sobre isso, mais nós dois juntos éramos tão bonitos, mais bonitos do que cada um no seu canto. E somos tão diferentes, acho que é por isso que dizem que os opostos se atraem. Diferentes como água e vinho, ou amor e tristeza, ou a melhor comparação pra mim, sol e a lua. Eu forte, impotente, sem medo. E você, acanhada e escondida, porém não sem brilho que, a cada noite, se intensifica comigo: o sol.
Pode parecer bonito falar de mim e de você, sol e lua, amor e tristeza. Poderia ser até mais bonito, mas você não esta aqui, e as coisas bonitas já não acontecem mais.
Matheus Paulo Melgaço

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