quarta-feira, 25 de abril de 2012

Medo de amar.


Medo do escuro, medo de cair e se machucar, medo de não dar certo na profissão, medo de o amanhã não chegar, medo de ter medo...

Ter medo é tão normal quanto gostar de chocolate-quente numa terça-feira chuvosa. Mas o medo que dá mais medo é o medo de amar.  Aquele que nos faz perder horas de sono e dias a fio pensando no que fazer, que nos faz ficar dispersos no trabalho e pensar que as músicas foram escritas para nós.

Medo de amar porque rimar amor com dor é tão clichê quanto inevitável e nem todo mundo está disposto a sofrer por amor. (Aliás, ninguém está. Acontece apesar de nós.) Medo de cair no desconhecido, cair de cabeça naquele secreto tesouro que é o sorriso dele ou de lutar até transpor a última barreira e desvendar os segredos dos olhos dela. Não é porque ele foi um canalha com você que todos serão ou que ela foi desonesta com seus sentimos que as outras farão a mesma coisa.

Você tem medo do errado, mas nunca viveu o certo. Porque amar é isso: um abismo. E amor, uma rede de anjos ampara a nossa queda. Para o dia de amanhã, bem... A peleja é longa e no final das contas é só você contra você mesmo. Todo mundo precisa de um copiloto. Jobim dizia: “É impossível ser feliz sozinho”. É isso

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