sábado, 5 de maio de 2012

Por fim.


Eu senti a sua falta. Senti por você ser em todos os momentos o meu porto seguro. Ser aquela pessoa na qual a gente pode ligar quatro horas da manha e falar “não ta nada bem, vem aqui me ver”. Por ser aquela que a gente confia e a única na qual (sabemos) nunca irei esquecer. Mas não confunda isso com dependência, como disse Mario, o Quintana para você ser feliz com outra pessoa, você precisa em primeiro lugar não precisar dela. E era exatamente isso que acontecia.

Eu senti falta dos abraços quentinhos, do seu cheiro entre o pescoço e o ombro. Do seu sorriso que abria caminhos e dos beijos lentos e demorados, de alguém do outro lado da cama e de pés juntos ao meu.  Falta da presença, porque até o seu silencio olhando para mim é bonito.

Mas a melhor coisa que eu pude fazer foi entrar noutra, e não deu certo. Nem um pouquinho. O beijo era bom, o abraço bom, as conversas eram boas. Mas nada era igual a sua mordida seguida de um olhar que diz: “eu te amo”. Ela era linda com aqueles olhos azuis angelicais. Mas tinha um grande defeito: não era você. Então, parei de procurar-te em todas as mulheres e percebi que não adiantava, meu coração pertencia ao seu.  
Portanto, resolvi ficar quietinho. Olhar para dentro e esperar. Esperar talvez uma atitude sua ou uma coragem minha de seguir em frente sem olhar para trás e nem para os lados... Sem olhar para você. Mas enquanto essa coragem não vem ou você não toma uma atitude, permito-me ficar aqui.

Dessa forma, ninguém me acha, a não ser quem realmente estiver me procurando, então, terei certeza que será essa pessoa. Difícil será se essa tal pessoa não for você. 

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