“Não, eu não quero ser medíocre. Deus não me deu esse estômago enjoado, essa alergia encantada de vida e esse coração disparado à toa. Eu devo ser especial, eu devo ter algum talento. Não, eu não quero ser medíocre, não. Eu não quero desistir, não quero optar pelo caminho mais fácil. Não quero que a energia negativa me enterre. Tô pagando pra ver sim. Tô com a cara exposta, e pode doer o quanto for. Podem maldizer o quanto for. O sorriso que eu levo hoje apaga todos os outros rastros. Eu aprendi, aos trancos, que ser feliz não dói. Ser feliz não dói.” Caio Fernando Abreu
Talvez eu já até tenha falado desse “tema”, caminhos e escolhas da vida, mas vou escrevê-lo de modo que jamais escrevi antes... A vida não é sós alegrias, não são sós tristezas, não é totalmente intensa e nem totalmente parada. A vida é caminho, a vida é tudo aquilo que sentimos e não tocamos... Mas acredito piamente que a vida acima de tudo, nos da opção escancaradas, nos mostra caminhos que podemos seguir ou não. Tudo ou nada. Conseqüentemente nem sempre fazemos as escolhas certas; e quando não fazemos a escolha certa temos que aprender e dar a volta por cima, compreende? É ruim dar à volta por cima, não é fácil. Seja por qualquer coisa. Mas é tenebroso você viver de um passado que assusta, e fechar os olhos para o futuro, ainda mais quando esse futuro abre os braços pra você, e diz: “vem”! E para você chegar nesse futuro você tem de esquecer o passado, como dizia Machado de Assis: “Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.” Depois que se esquece o passado, e olha-se para o futuro, de novo você vê opções e caminhos para seguir. Uns são mais fáceis outros mais difíceis, sobretudo, uma dica: Procure sempre os mais difíceis, porque quanto mais fácil, mais curto, sendo assim, mais rápido de se acabar.
Matheus P. Melgaço
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