terça-feira, 12 de abril de 2011

PRAZER.

Tinha suspirado... Acho que talvez pelo fato de nunca ter escrito essas sentimentalidades que envenenam, que machucam e cuidam ao mesmo tempo. E num avanço de alma, seu corpo virava um selo tépido de ganância e prazer. Cada passo condizia com um êxtase; cada êxtase condizia com um olhar; cada olhar tinha um brilho próprio, e assim foi ela ao seu encontro, e a cada passo dado, era como se um muro intransponível estivesse sendo quebrado. E no clarão do dia, do amanhecer, a alma se cobria de radiosas sensações, prazeres até então desconhecidos foram revelados. Eles nunca mais foram os mesmos. (Matheus P. Melgaço).

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