sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Inverno.

Nessas rodas de amigos em barzinhos de esquina. Papo vem papo vai, e logo um deles engajou uma reflexão: Disse que ficava triste no inverno. Nós achamos o caso curioso. O que levou a todos a uma rápida reflexão. Ele disse que as pessoas ficam "reais" no inverno. Sem máscaras. São o que verdadeiramente são. Dai a tristeza, porque a maioria delas é triste.

Fui além.

Não sei se por escolha ou fatalidade. Só que no inverno a gente vai entrando mais para dentro da gente. Como se fossemos um bando de tartarugas ambulantes dentro da casca. Pelo menos no meu caso, o inverno serve muito para ficar em casa e refletir. Ou para namorar... Aquela coisa de ver  filme de conchinha, aquela história de ser um o agasalho do outro, enfim. Para os casais é a melhor época do ano.
  
O que não é o caso de todos.

A gente descobre que apesar de conhecer milhões de pessoas. E ter relações superficiais o que não tem nada de errado, ou não. (beijar ele hoje. Transar amanhã. E até nunca mais). O que a gente quer mesmo é conhecer o artigo um/uma acompanhado de um complemento bem sugestivo.

Uma mão que nos coloque aliança. Uma pessoa que nos toque. Uma voz que nos proteja. Um abraço que nos acolha. Um beijo que nos diga tudo. Uma pessoa que nos mude para melhor. E mude nossas vidas também.

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