terça-feira, 6 de julho de 2010

O FIM


A solidão me faz companhia nos momentos de insanidade, e nesses momentos não sei quem sou. A solidão me faz companhia quando me jogo do precipício, vejo a morte me chamando e dela fujo desesperadamente. A solidão me faz companhia quando ando pelo escuro de olhos vendados procurando uma luz, procurando alguém em que eu possa me segura para não cair. A solidão si faz presente quando sou vitima da minha própria beleza. A minha sombra me segue e nela não me vejo mais... Sem falar que o destino é algo impiedoso e sem fé, ele não age conforme o script. Ele simplesmente o rabisca e faz um novo. Aqui quem escolhe o que vai ser é ele. Ninguém nasce pra sorrir, ninguém nasce para tira onda. Todos nos fazemos parte de um jogo, interminável e imortal. Um jogo que quem manda é o destino.
Ele é quem da as cartas, nos só somos meros fantoches. Somos regados de sentimentos que não podemos descrever, somos feras loucas presas na gaiola da vida. O que somos de verdade? Para onde vamos? Por que estamos aqui?
No fim, a morte bate a sua porta e pergunta o que você fez da vida. Você responde que riu e foi feliz a sua vida toda. É o suficiente? Rir e ser feliz. Não. Não basta só ser feliz. Ninguém consegue ser feliz, o que existe são mascaras boas ou ruins, escondendo o verdadeiro sentimento. E sabe porque agente não consegue ser feliz? O destino e a solidão não deixam. Eles são mais fortes que você. Eles te puxam para baixo.
São imas imutáveis. Não basta botar um simples sorriso no rosto se por dentro você sendo remoído de angustia e tristeza. Uma tristeza que não si sabe de onde vem e nem pra onde vai. Uma tristeza que bate nas horas mais impróprias, e fica na sua cabeça nos tempos mais loucos. Por trás da minha felicidade existe alguma coisa que não se encaixa, que não da certo. Uma pane. Algo não que se move. Que fica estático esperando eu me mover, esperando talvez a ultima batida, a mais simples e a mais demorada. A mais covarde de todas. (Matheus P. Melgaço).

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