sábado, 22 de janeiro de 2011

ATÉ UM DIA.

Ontem fui a festa de uma pessoa muito querida, e que, acho que sempre vou lembrar dela. E depois que acabou a festa, eu e mais um grupo fomos para casa dela e, despretensiosamente , conversamos, brincamos um com o outro, enfim, matamos a saudade. O tempo passou e já estava na hora de ir para casa, despedi de todos, com muitos abraços, certas lágrimas caíram, e gritei: "Até um dia".
Nossa, logo depois que eu abri a maçaneta para ir embora, me veio rapidamente, em questão de centésimos de segundos, tudo que vivi com eles, alegrias, tristezas, a primeira vez disso, daquilo. E senti um misto de aperto e alegria no coração, sabe, são pessoas que eu gosto, são queridas... Não sei quando vou revê-lás, talvez amanhã, depois de amanhã, ou elas ficaram guardadas na memória. Nunca pensei que esse "até um dia" fosse doer tanto.
E é sempre assim, deixamos de estudar na mesma escola, mas ainda nos falamos, só que o tempo vai passando e esse seu amigo vai ficando cada vez mais passado do que qualquer outra coisa. Talvez tenha uma festa e você reveja-o de novo, talvez você encontre-o na rua, quem sabe. Talvez você nunca mais encontre-o, e certo dia você vai lembrar de todos vocês, juntos, reunidos e felizes, e vai dar uma saudade forte, um aperto de quem quer tudo de volta. Quando as pessoas deixam de se falar, elas se distanciam uma das outras irremediavelmente.
Faça um favor, pra mim e pra você, não deixe que pessoas queridas sumam, assim, inexplicavelmente. Ainda acho que a essência da vida está em quem te dá a mão depois do tombo.
Matheus Paulo Melgaço

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