sábado, 8 de outubro de 2011

Compensa.


Ontem fui ao cinema, o que não fazia há um tempo. Fui ver: Eu queria ter a sua vida, uma comédia. A história até que é interessante, embora não saia do prognóstico dos personagens que trocam de vida.

Daí para frente, você sabe exatamente como é que é. Eles vão surtar tentando o mais rápido possível reverter à troca de corpos, mas sendo impossível assim tão rápido, passam a ter de se adaptar — e ter de fato de viver a vida do outro, o que eles acabam gostando, até que eles percebem que o importante é ser você.
E aproveito o engajo do filme, para hoje, especialmente hoje. Falar de você. Que muitas vezes tem vontade de desistir, de sumir do mundo. Mas daí aparece alguém ou alguma coisa, e você percebe que vale muito a pena continuar. 

Amigos, família, seu amor, Deus, trabalho. Enfim, temos que acreditar em algo para fazer, sem muito sacrifício, o que parece ser o obvio. Continuar. Apesar de.

Às vezes, e isso acontece com todo mundo, dá uma vontade de ser aquele cara que pega todas da novela, ou nem precisava ser ele. Só o que é absurdamente rico estaria bom. E vocês, mulheres, às vezes dá uma vontade de ser uma protagonista da novela das oito. Pular está fase chata que parece não acabar nunca. Ser capa de revista. E todas aquelas alusões que nos parecem jogar na cara que, simplesmente, somos mais um. 

Mas o bom mesmo é ser você. Você que é aquele cara que tem de acordar às cinco da manhã para ir ao trabalho. Ou você que se mata de estudar para fazer uma prova que irá decidir seu futuro. 

Saiba, não importa os percalços, as vontades de desistir que surjam no caminho, porque vão existir muitas. Não importa se hoje você está triste. Saiba que o bom mesmo é ser você. E perceber lá no final, que tudo valeu à pena.

É, compensa.

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