quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tribalistas.


Um dia desses, fui ao teatro assistir a peça “Garotos". Uma comédia que conta as fases da vida de um homem desde seus dez anos de idade.

Pessoalmente, gosto muito de todo ritual que envolve o teatro. Desde a compra do ingresso, passando pela procura do assento “perfeito”, até a entrada com aquele cheirinho que só o teatro tem. E claro, a sensação de decepção quando você descobre que a pessoa na sua frente é enorme. E não, o assento em que você escolheu não é o assento “perfeito”. Enfim, todo esse clima que envolve o teatro me agrada bastante.

Antes de começar "Garotos", tocava algumas músicas que, também, por acaso, me agradam muito. E entre todas elas tocou a famosíssima Velha Infância, do Tribalistas. Meu amigo que estava no assento ao lado, comentou que já tinha cantado essa música para a mãe quando era pequeno. Completei dizendo que, praticamente, todos já cantaram. E que, depois de cantada para ela. Basta cantarmos para nosso amor.
Tá, eu sei. Não é fácil, Caio Fernando Abreu disse que precisamos passar por um monte de besteiras até chegar ao que realmente importa. Concordo, e quem sabe, o que parece ser uma besteira, pode virar algo tão interessante que te faça largar tudo. E ai que entra o eterno blá blá blá do amor.
E não se esqueça. Tem que cantar para o verdadeiro amor. Aquele que passa o tempo, mas a pessoa fica. E ainda que você não seja a garotinha por quem ele se apaixonou, ainda que você tenha engordado depois da gravidez. Ele estará lá.

Você que foi corajoso o suficiente de ler o texto até agora, deve estar se perguntando. “Como eu vou saber que é a pessoa certa?”. Simples, a gente não sabe. É preciso viver. Ninguém vai te falar. O caminho é dentro de você, não fora.

Simples assim, repito. Culpado, eu? Não. É a vida.

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