Certa vez, conversando sobre coisas aleatórias da vida com amigos, um deles inclinou-se sobre a mesa. E como quem conta um segredo disse:
- Se apaixonar é bom?
Eu, no momento, virei o pouco de mate que ainda restava no copo, respirei fundo e sorri para ganhar tempo e responder a pergunta. Os outros fizeram o mesmo ritual. Nenhum de nós conseguiu responder, no momento, a pergunta. E logo mudamos de assunto quando o primeiro rabo de saia com um copo de cerveja na mão passou em frente a nossa mesa.
Aproveito dessa história, para, realmente, responder esta pergunta que, mais tarde, fiquei refletindo enquanto voltávamos de taxi. E de fato, encontrei a resposta.
O caminho do amor, amor. É dentro, não fora.
Hoje em dia, uma grande camada da população não quer se apaixonar. Elas preferem ir de bar em bar, boca em boca, e muitas vezes, de cama em cama. “Se não der certo seremos bons amigos... Ou não”. Problema? Aparentemente não. É só uma questão de escolha. Essas pessoas preferem o: hoje liga, amanhã não liga. E o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã. Dizem-se livres por isso. Discordo.
Na minha modéstia opinião, de quem só quer te ver feliz, desguia. Em noutra. Ou melhor, entre nessa: apaixone-se, muitas vezes. Porque, afinal, a vida serve pra isso, sô! Se ele não te quer, azar o dele. Coloque um salto 7 e saia com as amigas. Se ela deu um pé na bunda que te deu dor de cabeça... Dói, eu sei. Mas passa.
Apaixonar-se pode ser mais que bom, pode ser ótimo. É o test-drive do amor. Então, faça muitos testes! Tenha muitos frios na barriga, muita insegurança se vai dar certo ou não. Jogue-se. Viva. Apaixone-se.
Pois, só então, num dia qualquer você encontrará (diferentemente da paixão) seu único amor.
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