sábado, 4 de dezembro de 2010

TUDO NOVO DE NOVO.

De que serve isso tudo aqui, essas festas todo final de semana, se eu não sinto aquela vontade de ficar com alguém como antes, só com você – tem exceções claro - três no máximo. Cadê você para me abraçar agora? Quando dói como sempre dói, não sei pra onde correr, eu sei que tem você! Mas eu não sei como chegar até você. De que serve saber escrever tão bem, se eu não toco no coração, no seu coração, e se toco, porque não abre espaço pra isso? De que adianta... Eu estou em Madagascar e você em Bali. Uma, duas, três, quatro, cinco... Eu contei os segundos de uma coisa que eu nunca vi, mais eu sou um sonhador e um sofredor, conterei o quanto for preciso. Você não sabe o quanto eu te odeio, mas sou bipolar, passo a gostar de ti de novo. Tive a percepção do quanto é difícil falar sim, talvez seja mais fácil passar em concursso do que dizer sim, ou seja mais fácil ainda, controlar tudo a sua volta, como se fosse possível, como se você possível também querer passar pela vida sem tomar “tiro” . Vejam só, já estou falando de tudo outra vez, é sempre assim, quando releio, vejo-me escancarado, escatarrado, no texto. Mas deixo, da onde vem isso não da pra jogar fora ou fingir que não escrevi e guardar na cabeceira.
Procuro ser forte, mas minha alma é fraca, acabo indo com a emoção, seguindo meu coração, e fico sentando, esperando você sabe o que.
Ah! Já ia esquecendo, mas o homem que escreveu esse texto não foi o forte, cheio de certezas e seguranças... Foi o fraco, que sempre segue o coração, e que por segui-lo tanto acaba sempre com o mesmo destino, aqui, nessa mesa de cabeceira.

Sinceramente, eu não soube como terminar esse texto, eu tive que apertar o freio de mão, se não... Pensei, e acabarei com uma frase (do Douglas Lenon), que eu não sei se tem haver ou não com o texto, prefiro que você mesma me diga. “Dói porque eu sei que você vai embora depois de tudo isso. Dói esperar por quatro meses, para te ter por quatro dias.”
Matheus Paulo Melgaço

Nenhum comentário:

Postar um comentário