terça-feira, 8 de novembro de 2011

Láska.

Bom, eu estaria mentindo se dissesse que as coisas estão em perfeita ordem, pois não estão. Mas também não estão em queda livre. Está, digamos que, meio bossa nova. Barquinho correndo em ondas mansas, sem tempestades e chuvas de tirar o fôlego. Alguns sustos no meio dessa viagem, claro, mas nada que fizesse o barco afundar de vez. Até porque, você está aqui. Talvez não corpo. Mas coração. E isso, essa coisa de coração, de você, de amor. Traz uma palavra chamada conforto e uma vontade de ser feliz.
Hoje, e eu espero que você leia está carta que, por fé. Coloco na garrafinha, assim como dizia nos livros, e a jogo no mar. Para você. Não dizem que se voltar é seu? Então, jogo no mar nosso amor e, se voltar não será somente meu. Será nosso.


Mas o que eu queria te falar mesmo era de coisas. Dessas assim que nós conversávamos há um tempo e não conversamos, por escolha sua. Aliás, queria falar também de escolhas! Quem inventou isso? Essa coisa de escolher o que você deseja é tão “olhar para o seu próprio umbigo”. Talvez seja por isso que não escolhemos quem amamos. E escrevendo, me veio um texto lindo na cabeça no qual vou citar somente uma frase “Eu escolheria você, se me dessem um último pedido, eu escolheria você.” Você está rindo? De que? Ah, sim, entendo. Meu jeito bobo de romantizar tudo. Mas sabe, li no livro um dia desses que romantizar a vida é a melhor forma de vivê-la. Sim, continuo lendo muito. O último foi um romance de muitas páginas que, certamente, você fugiria. E eu teria que ler os melhores trechos do livro na cama com você.


Eu queria enviar-te tantas coisas. Você sabe que eu adoro te agradar. E sabe também que o que eu mais mandaria seria... Flores e fotos nossas. Porque, como um bom entendedor que sou, sei que para agradar alguém não é preciso comprar as jóias mais caras, nem nada de muito valor material. O que vale mesmo é o coração... E por falar nisso, como anda o seu? Ainda continua batendo tímido com medo de aparecer? Ainda continua atrás desse amontoado de pedras e mais pedras?


To com saudade de tudo. Das nossas brigas que são pouquíssimas, do nosso amor que é imenso. E por falar em imensidão de amor, lembro do céu. E o que mais gosto dessa viagem é isso: o céu. Lindo, cheio de estrelas sempre. Às vezes passa até aquela que chamam de estrela cadente. Dizem que dá sorte.
Que essa garrafinha chegue e te traga a mesma felicidade que tive ao escrever. Láska!


Láska - amor em theco.

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