sábado, 20 de novembro de 2010

A PERDA.

Uma noite, uma briga, você chinga-o com nomes que eu não escreveria, bate portas, quebra copos e pronto, bastou uma briga pra acabar com cinco anos de namoro. No inicio você talvez nem sinta tanta falta dele assim, mas sempre tem aquele amigo mal informado que te perguntará como anda o namoro, e você falará: “Terminamos”.
Nesse instante você começa a sentir a dor da perda e até um fio de saudade; e olha que vocês tinham tudo haver.
Os dias passam, transformam-se em semanas, que dobra-se em meses, e somam-se anos. E você não encontrou ninguém que cura-se essa dor.
Até ficastes com outros caras, contudo ninguém chegava perto do cheiro dele, ninguém beijava como ele. Como me arrependo.
Tudo por causa da toalha em cima da cama, dos jogos aos domingos, das saídas dele sem me avisar... Como eu sinto falta daquele canalha.

A perda é o vazio que fica e você não vê, logo não consegue tirá-lo do coração. Se você perde e não sente é porque não amava como imaginava ou gostava como gostaria.
Tudo se vai e o vazio fica. O vazio que não emociona e nem distrai, e que piora com o tempo. A perda e o vazio correm e logo se transformam em solidão.
É triste falar, mas perder alguém especial acontece constantemente, acostume-se.

Matheus Paulo Melgaço

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