sexta-feira, 12 de novembro de 2010

VOCE AMA MESMO? SERÁ?

Certa vez, estava eu conversando com uma amiga de longa data num barzinho na Lapa. Conversávamos sobre como o tempo passa rápido, como não nos falávamos há muito tempo. Ela no entanto me disse que como estava difícil arrumar alguém; rapidamente retruquei:- Cara amiga, você está totalmente equivocada, não é o amor em geral que está errado, muito menos falta de homem nesse mundo. Sinto –lhe informar, mas a errada nessa “comédia romântica” chamada vida, é você. Ela arregalou os olhos, e virou o copo de caipirinha não acreditando.Calma explicarei.
Todos nós hoje, temos relacionamentos rápidos, ou seja, simplesmente ficamos com alguém porque ele tem aquela voz grossa, ou porque ela tem uma bunda que te deixa vesgo. Mas depois acaba, pode durar uma ou até duas semanas, mas acaba. Você pode ter adorado aquele momento, mas a vida, é muito grande pra ser resumida em momentos. Assim você não vê mais a pessoa ou, até o vê, contudo o dia de vocês foi só naquela noite porque você tinha que falar que pegou alguém pra não cair no grupo.
Ainda na conversa taxei, ficamos por ficar e, ainda achamos que amamos. Fazemos juízo de uma coisa que nunca usufruímos de verdade, é como se, víssemos o produto mas não tivéssemos coragem de usá-lo. Acostumamos-nos com sentimentos rápidos, e nem sei ao certo se pode se chamar assim: sentimento.
Temos que ter discernimento do que vai para nossa biografia de vida. Cuidado, você pode até achar que ama ou já amou, no entanto, você nunca chegou perto de seu significado.

Matheus P. Melgaço

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