quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A VIDA ENSINOU.

Um dia eu tive muito amor, eu tive brilho nos olhos, acreditava que era possível driblar o impossível, acreditava que era possível, sobretudo, ser acreditado, e fui em frente com garra, contudo meu brilho era tanto, que ele me cegou. Perdi-me. Perdemo-nos. Deixei que quebrassem todo o meu muro vertiginosamente, vagarosamente, pois bem, quebraram tijolo por tijolo, e doeu, doeu demais.
Ele a vista é indestrutível, pena que era só a vista, ele foi caindo, caindo, caindo. Quando dei por mim, eu estava sufocado por debaixo dos tijolos, por debaixo do meu muro. Eu estendia a mão e não tinha ninguém para me levantar, todos sumiram. Mas como o mundo não para, a vida ensinou. Do pior jeito, mas ensinou.
Matheus P.Melgaço

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